terça-feira, 31 de maio de 2011

Obesidade Infantil: um problema de família!

     
     Já diz o ditado que "o pior cego é aquele que não quer enxergar". Geralmente, a criança chega ao consultório quando está muito acima do peso, e por indicação do pediatra. Dificilmente os pais conseguem enxergar que o filho está obeso e precisa de ajuda. Considerado um problema de saúde pública, de acordo com a OMS a obesidade infantil está presente em pelo menos 7% das crianças brasileiras, e este dado vem subindo a cada ano. Mais do que um problema de saúde pública, a obesidade infantil é um problema de família, onde todos os componentes do grupo interferem diretamente na condição da criança. 
     Ainda é do pensamento popular achar que gordura, é sinônimo de saúde - felizmente esse comportamento está sendo mudado com os anos. Enfim, não é difícil ouvir comentários do tipo "olha as dobrinhas dela, que linda", "meu filho não está gordo, está forte", "deixa ele comer, só mais um pouquinho não faz mal"... e por aí vai. 
     Acredito que não existe maneira de mudar a cabeça de uma criança sem antes mudar a consciência dos seus responsáveis. Grande parte das atitudes que as crianças tomam são reflexo do que seus pais demonstram a elas, por isso, o exemplo da família é o passo mais importante no tratamento da obesidade infantil. Outro fator importante é a inatividade física. Com a falta de segurança, muitos pais "prendem" seus filhos em casa, com medo da marginalidade e favorecem o sedentarismo, favorecendo o acúmulo de gordura corporal.
  
   Algumas dicas podem ajudar no tratamento da criança:

- Fique atento nas atitudes do seu filho: se ele costuma comer escondido, come muito rápido, não tem interesse em experimentar frutas, legumes e verduras, passa uma boa parte do tempo na frente do computador/videogame, podem ser indícios de distúrbios alimentares;
- Procure ajuda assim que desconfiar do excesso de peso, não deixe a situação se agravar;
- Se seu filho está em tratamento, evite comprar guloseimas ou alimentos que não fazem parte da dieta dele. É difícil resistir as tentações quando elas estão ao nosso lado!
- Programe horários para que ele faça as refeições, e elas sempre devem ser feitas à mesa, em família. Evite fazer as refeições no sofá, ou em frente a televisão;
- Dê o exemplo. Se você não come frutas, seu filho também não irá comer!
- Dedique um horário do seu dia para acompanhá-lo em alguma atividade física, como uma caminhada. Aproveitem para dialogar e falar sobre o dia de cada um. Além de se exercitarem, estarão re-ativando o vínculo pai/mãe-filho;

Imagens:
Google imagens

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A alimentação no combate à Acne

     A acne é uma dermatose inflamatória que se desenvolve nos folículos pilos sebáceos, Ela é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. Devido a isso, as lesões começam a surgir na puberdade, época em que estes hormônios começam a ser produzidos pelo organismo, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. A doença manifesta-se principalmente na face e no tronco, áreas do corpo ricas em glândulas sebáceas.
Dentre os fatores causadores da acne temos:
     Fatores hereditários: existem famílias inteiras de acnéicos. Nestes casos, a partir de 10 anos é possível prever o aparecimento da acne.
     Desequilíbrio Hormonal: É na puberdade que o adolescente tem os seus hormônios sexuais estimulados e com a ativação dos hormônios masculinos ocorre uma reação nas glândulas sebáceas, propiciando o aparecimento da acne.
     Ovários: ocorre nas mulheres portadoras de uma disfunção que não transforma o hormônio masculino (andrógeno) em feminino (estrógeno).
Além disso, essas pacientes além da acne podem ter problemas de obesidade, aumento de pelos e irregularidades menstruais.
   Uso de cosméticos: os produtos gordurosos ou oleosos (como as bases e cremes hidratantes, por exemplo) podem trazer acne até para quem nunca teve este tipo de doença, nem na adolescência.
     Medicamentos: remédios como cortisona, os barbitúricos, xaropes à base de iodo ou bromo podem ter efeito colateral e formar a acne. Se o uso for imprescindível, recomenda-se um tratamento dermatológico paralelo.

     Além de manter uma boa higienização da pele, ter cuidados ao sol e utilizar produtos adequados ao tipo de pele (indicados pelo dermatologista), algumas mudanças na alimentação podem ajudar a amenizar o aspecto da acne e diminuir a oleosidade da pele.
     Primeiramente é necessário evitar os alimentos gordurosos como frituras, carnes gordas e embutidos. Os alimentos considerados “inflamatórios” – açúcares, chocolate ao leite (prefira o amargo), farinhas refinadas, gorduras trans, sal e alimentos industrializados - também devem ser retirados do cardápio. Eles agravam o processo inflamatório da acne e dificultam sua cicatrização. Leite e derivados também devem ser evitados, com exceção dos que contém probióticos como iogurtes e leites fermentados.
     A ingestão de fibras e de água deve ser aumentada para garantir o bom funcionamento intestinal. Invista na ingestão de frutas com casca e bagaço, vegetais folhosos, frutas secas, aveia, quinua e granola.

Imagens:
Google imagens

Fontes:
www.rgnutri.com.br
www.dermatologia.net

quarta-feira, 11 de maio de 2011

RESULTADO PROMOÇÃO



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