segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A primavera chegou!!!

     A primavera chegou, e é hora de preparar o corpo para o verão!!! A estação pede uma alimentação mais leve, já que o gasto energético do corpo é menor devido a temperatura. Além disso, devemos ingerir mais água nesta época, pois as altas temperaturas podem causar desidratação. 
     Para quem ganhou uns quilinhos extras durante o inverno, este é o momento certo para entrar em forma para o verão. Com as temperaturas mais amenas, sobra disposição para a prática de atividades físicas, então aproveite o momento e comece um exercício aeróbico para reduzir a quantidade de gordura acumulada na região abdominal. 
     Cuidado com os excessos nos finais de semana. A ingestão de bebidas alcoólicas e petiscos pode prejudicar o processo de emagrecimento, e jogar no lixo todo o esforço feito durante a semana. Evite a ingestão demasiada de álcool e frituras. Prefira petiscos leves como azeitonas, palmito, tiras de cenoura, palitos salgados assados, ao invés dos salgadinhos e bolinhos fritos. 
     Aumente a ingestão de frutas, legumes e verduras. Estes alimentos são ricos em fibras que melhoram o funcionamento do trato intestinal, mantém o organismo hidratado e auxiliam na redução de gordura, principalmente se consumidos crus e com casca e/ou sementes. Os vegetais de cores vermelhos, laranjados e amarelos possuem betacaroteno, substância que ajuda a formação de melanina que dá cor a pele, protege contra os raios ultravioletas e mantém o bronzeado prolongado. 

     Procure um especialista, agende uma avaliação nutricional e entre em forma para o verão!!!

     Consultório de Nutrição Karina Rigo:
     Tel: (45) 3523-4200
   Rua Quintino Bocaiúva, próximo ao Country Club - Foz do Iguaçu/PR

terça-feira, 26 de julho de 2011

Alergias Alimentares

     A Alergia Alimentar é uma Reação Adversa a determinado alimento. Envolve um mecanismo imunológico e tem apresentação clínica muito variável, com sintomas que podem surgir na pele, no sistema gastrintestinal e respiratório. É muito comum que haja confusão entre alergia alimentar e intolerância alimentar. Apesar de apresentarem alguns aspectos parecidos na sintomatologia, suas causas são bem distintas. Ao contrário de uma reação alérgica onde o sistema imunológico é ativado e lança uma resposta, a intolerância a alimentos pode ocorrer pela falta de uma enzima necessária para a digestão desse alimento. Por exemplo, pessoas que não produzem lactase, enzima responsável pela digestão da lactose (açúcar do leite) não toleram alimentos com leite. Essa dificuldade de digerir o leite poderá resultar em sintomas desagradáveis, mas não significa uma alergia. Já a alergia alimentar resulta de uma resposta exagerada do organismo a determinada substância presente nos alimentos. 

    
     Pacientes que possuem alguma doença alérgica tem mais probabilidade de possuir alguma alergia alimentar ao longo da vida. Qualquer alimento pode desencadear reação alérgica. No entanto, o leite de vaca, ovo, soja, trigo, peixe e crustáceos são os mais envolvidos. Os sintomas mais comuns são urticárias, vômitos, dores abdominais, diarréias, inchaço, enxaqueca, tosse, deficiência respiratória e casos mais severos podem levar ao choque. 
     O diagnóstico da alergia depende de história clínica minuciosa associada a dados de exame físico que podem ser complementados por testes alérgicos. Mas nem sempre os testes que demonstram a presença de sensibilização alérgica (anticorpo IgE) tem relação direta com manifestações clínicas. Eles apontam os alimentos suspeitos de causar alergia naquele paciente. Quando houver associação nítida entre ingestão do alimento e surgimento de manifestação clínica, os exames positivos podem ser considerados como diagnósticos de sensibilização (alergia) ao alimento. Quando a relação entre ingestão e o quadro clínico não for tão evidente é necessário confirmar através de teste de provocação oral. Neste caso, os alimentos são introduzidos em quantidades crescentes e o médico especialista avalia a repercussão clínica da ingestão do alimento suspeito. 
     Não existe medicamento específico para alergias alimentares. Antialérgicos podem ser administrados para reduzir os sintomas da crise alérgica, mas é muito importante que o alimento alergênico seja excluso da dieta, e substituído por outros alimentos de igual valor nutricional. É importante também ler atentamente os rótulos dos alimentos para evitar a ingestão de algum produto industrializado que contenha o alergênico. 

Imagens:
Google Imagens

Fontes:
Associação brasileira de alergia e imunopatologia ASBAI
Cocco, Renata Rodrigues et al. Abordagem laboratorial no diagnóstico da alergia alimentar. Rev. Paul Pediatr 2007; 25(3):258-65. Disponível em: www.scielo.br

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Medicamentos emagrecedores e seus efeitos à saúde

     A busca incessante por um corpo perfeito e a dificuldade de se adaptar a uma dieta, exercícios e novos hábitos alimentares leva muitas pessoas a procurar métodos mais "rápidos" para emagrecer, sem se preocupar com os efeitos que esses métodos podem causar a saúde. A maioria dos medicamentos para emagrecer agem no sistema nervoso central inibindo a fome e dando maior sensação de saciedade. Apesar de a Anvisa estar aumentando a fiscalização de venda e prescrição destes medicamentos no Brasil, a sua comercialização é livre nos países vizinhos, facilitando o acesso à população. Porém, muitos medicamentos comercializados fora do Brasil não possuem inspeção sanitária e não apresentam garantias de boa qualidade e procedência. 
     É muito importante que os emagrecedores sejam prescritos por um médico especialista e acompanhado o uso também por um nutricionista, para monitorar a perca de peso e os efeitos destes medicamentos no organismo, pois cada indivíduo pode apresentar uma resposta diferente à medicação. Os principais efeitos colaterais dos anorexígenos são a hipertensão arterial e palpitações - principalmente se houver histórico familiar, irritabilidade, depressão, confusão mental, insônia, náuseas, vômitos, constipação e/ou diarréia e em alguns casos podem causar surtos psicóticos, alucinações e depressão grave. 
     A entrevista abaixo relata a história de uma paciente que fez uso de um medicamento para emagrecer mesmo sem precisão, e por pouco não teve graves sequelas dos efeitos que a medicação causou ao seu organismo.

Parte 1:


Parte 2:

Leia mais sobre emagrecedores no blog: http://www.draramispedroteixeira.blogspot.com